A Pesquisa Juventudes Negras (JUNE), realizada pelo Em Movimento em parceria com organizações como Uneafro Brasil e PerifaConnection, apresenta uma análise profunda sobre a realidade das juventudes negras no Brasil. Este estudo se revela um marco essencial para compreender e enfrentar o impacto do racismo estrutural em um grupo que representa 61% da juventude brasileira.

O Contexto

A realidade enfrentada pelas juventudes negras no Brasil é alarmante. Apesar de serem maioria, jovens negros continuam em posições marginalizadas em diversos indicadores socioeconômicos. O Atlas das Juventudes (2021) já apontava uma vulnerabilidade extrema, agravada pelo impacto da pandemia da COVID-19 (2020-2022). Os dados não deixam dúvidas: as juventudes negras enfrentam barreiras significativas no acesso à educação, trabalho digno e segurança pública.

Além disso, o cenário é marcado por altos índices de violência, que ameaçam continuamente as perspectivas de vida desses jovens. Esse contexto, classificado como genocídio sistemático das juventudes negras, demanda uma resposta urgente e estratégica.

Um Diagnóstico Necessário

A JUNE trouxe à tona um diagnóstico abrangente e interseccional que identifica lacunas e desafios. Os dados analisados abrangem os últimos dez anos e revelam:

Caminhos para o Futuro

O estudo destaca a necessidade de ações intersetoriais para transformar essa realidade. A implementação de políticas públicas mais robustas e investimentos em iniciativas sociais são passos fundamentais. Além disso, é imprescindível uma participação ativa da sociedade na construção e monitoramento dessas políticas.

A pesquisa também ressalta o papel das organizações privadas no enfrentamento dessas questões. O investimento social privado pode atuar como um catalisador para mudanças significativas, tanto por meio de recursos financeiros quanto por pressão política para a efetivação de políticas públicas.

Acesse a Pesquisa na Íntegra

Quer entender mais sobre a realidade das juventudes negras no Brasil e as soluções propostas? Clique aqui para acessar a pesquisa completa e contribua para a construção de um futuro mais justo e inclusivo.